15 de ago. de 2011

Projeto realizado na Cadeia de Votorantim é citado em Jornal de Cuiabá/MT

Jornal "A Gazeta"
Quinta, 11 de agosto de 2011, 03h00

Panorama Nacional: Psicanálise



No espaço adequado para 48 presas, 201 mulheres aguardam julgamento ou já cumprem pena na Cadeia Feminina de Votorantim, a 102 km de São Paulo. Enquanto esperam por acomodações melhores - um novo prédio está em obras -, elas buscam alívio para o sofrimento da prisão, agravado pelo excesso de lotação, em sessões de psicanálise. O projeto resulta de uma parceria entre a Associação Cultura Votorantim e o Instituto Brasileiro de Psicanálise (Ibraper). Um dos efeitos foi uma redução nas brigas e nos atritos entre as mulheres...

 


 

Um comentário:

  1. Vi os vídeos no blog, Lu. Bacana a matéria e a iniciativa. Realmente um lugar que deveria abrigar 48 pessoas estar com uma lotação de 200
    deve gerar muitos problemas de relacionamento. Mas vem um questionamento: Para que construir uma cadeia para 700 futuras detentas? Por que
    não investir na criação de centros de apoio à mulher, com cursos profissionalizantes, cooperativas para a demanda da produção gerada, etc. As
    mulheres muitas vezes enveredam para o crime por falta de oportunidades profissionais, por falta de preparo para o mercado de trabalho e
    porque na maioria das vezes tem que sustentar os filhos. As drogas andam ganhando da prostituição. Um apoio psicológico como esse importantíssimo
    trabalho realizado na cadeia de Votorantim, poderia evitar , junto com os cursos, etc, muitos crimes e com isso não haveria necessidade de uma cadeia tão grande,
    confortável, com salário família, assistência médica, odontológica. espiritual e agora psicológica. É muito dinheiro investido tanto na construção como na manutenção,
    visando corrigir os crimes ja cometidos. Governos, pensem em investimentos para melhorar a qualidade de vida que tem levado ao crime! Apoio psicológico, moral e assistencial
    para as mulheres não se submeterem aos seus maridos, namorados, amantes que tantas vezes as induzem ao crime. Tudo isso tem que ser repensado. Os governos tem que visar
    a dignidade e o respeito ao ser humano e não construir cadeias , que deixarão parte da população se sentindo segura contra a violência, mas retirando da sociedade cidadãos que
    muito contribuiriam se tivessem oportunidades e fossem respeitados. Cadeias são necessárias, mas também tem que ser repensadas.
    Bjão, Nanaia

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